segunda-feira, julho 16

Do you know what you are getting yourself into?


Todos os dias sinto(-te) falta. Onde estás?
Sento-me no chão e puxo a caixa onde (te) guardo com tanto carinho tudo o que me leva a ti. Deixo-me ficar até sentir o rabo quadrado e o pescoço dormente. Que é feito de ti?
Afago a tua fotografia e a tua camisola. Traz-me conforto. Traz-te para mim. Quanto mais tempo demoras?
Encosto a cabeça à colcha da cama, sem te largar, sem tirar os olhos de ti. Tenho a vista turva de saudade. Ainda falta muito?
Às vezes acho impossível conseguir conter(-te) tanto cá dentro. Ninguém entende, ninguém percebe, mas também não preciso nem quero que tentem. Será que alguma vez iam conseguir?
Fecho os olhos e deixo o sol aquecer-me o rosto. Ouço o mar, ao longe. Sinto o vento despentear-me os cabelos, com cócegas ligeiras no pescoço. Sinto o teu beijinho na minha testa. ("Tchi amo, meu bem.")
Abro os olhos, dói-me o pescoço. Volto(-te) a colocar na caixa a fotografia e a camisola. Sinto o rabo quadrado, é altura de levantar. Continuas aí.



I love you and that's what you are getting yourself into.

ICN.

Sem comentários: