Ribeira.
Cais de Gaia.
Tu.
"Uma pessoa sem auto-expressão é uma pessoa sem liberdade pessoal. Uma pessoa que não mostra genuinamente quem é perante o mundo torna-se invisível."
quinta-feira, dezembro 28
domingo, dezembro 24
Contos de Natal
Na Lapónia, enquanto os elfos carregavam o trenó do Pai Gui Natal e as renas eram alimentadas, gerava-se uma grande confusão na Christmas Factory. Com a proximidade do momento da decolagem, uma enervada duende, chamada Nezy, gesticulava e gritava ao Pai Gui Natal tentando pô-lo a par de uma situação que não seria de todo agradável...
- Pai Gui Natal, tens de me ouvir, porra! Trocámos a merda dos presentes!
- Não faz os problema, baby... - dizia o Pai Gui Natal muito descontraído - Tudo vai-se resolver pelos melhor! Conta a eu o que se passa...
- Pá, é o seguinte: duas espevitadas lá de baixo pediram na carta dois presentes que nós trocamos, e agora a carroça já está carregada, os bichos alimentados e se não bazas daqui dentro de vinte minutos, as renas vão-me começar a cagar esta merda toda e eu não estou para passar a Noite de Natal de cú para a Lua a limpar isto. Allright?! - ripostou a Nezy.
- Tasse bem, pá. Yo, check it out. Mas afinal quem são as bacanas?
- Marta Neto e Rita Muller, já deves ter ouvido falar delas, men...
- Ah, sim sim! São aquelas que há uns dias andaram na rua todas nuas com a placa do limite de velocidade 50km/h e que escreveram na carta que o seu único objectivo de vida era tornar as pessoas mais respeitadoras e melhores, não foi? Grandas malucas... - diz o Pai Gui Natal com um brilho nos olhos provocado pela recordação daquele belo momento.
- Ayeh, toma lá! São essas mesmo. O ano passado mascararam-se de Mães Natal e o caralho que as foda... Queriam-te seduzir, as marotas! - completou Nezy com um tom de ironia na voz.
- Sim sim, umas tolas! Mas afinal o que é que elas pediram?
- Mano, é o seguinte: a Marta pediu o "Kit da Primeira Vez" e a Rita implorou pelo "Kit das Próximas Vezes" porque diz que agora está a ficar profissional e não quer perder o ritmo e não sei quê...
- "Kit da Primeira Vez"? Hmm... Nós ainda temos isso na fábrica? É que antes daquele concerto do Ben Harper a Rita pediu-me um... E pronto, sabes como é... Não resisti àquela dança do ventre e acabei por lhe dar todos os que tinha com medo que lhe faltasse alguma coisa, pobre rapariga... Vai ser a próxima Daniela Cicarelli! - diz o Pai Gui Natal comovido.
- Epá, fónix. Não temos mesmo mais nenhum. Que merda. Detesto deixar as crianças desapontadas... Ainda por cima a Marta ganhou 300 Euros a vender bolachas vestida de Mãe Natal... E se lhe déssemos uma malinha daquelas de brincar aos médicos, achas que ela fica contente? - perguntou Nezy com um um ar desapontado.
De repente, um som de ganidos e gemidos, um estardalhaço brutal lá fora...
- RUDOLFO SAI-ME DE CIMA DA REGINA!!! Filho-da-mãe da rena, fodasse... - ordena o Pai Gui Natal enervado. - Fala-se na Rita e lá vai ele, porra... Mas então, onde íamos nós?
- Na malinha de brincar aos médicos... - lembra Nezy.
- Ah, sim sim, claro! Acho uma óptima ideia! E para a Rita... O "Kit das Próximas Vezes", acho que ainda temos alguns em armazém. É melhor levarmos, agora aquilo anda sério com o namorado e não tarda nada está no Brasil... Ainda aparece um professor de Jiu-Jitsu e depois para o ano é mais uma criança a quem tenho de dar prendas, e já tenho putos que cheguem com quem gastar dinheiro. - concluiu o Pai Gui Natal.
- Está bem. Olha e à Marta damos só uma malinha de brincar aos médicos? Que desconsolo para a pobre menina... - comenta Nezy com um ar triste.
- Tens razão. Junta um chupa-chupa de bambú, se ainda houver.
- Mais nada?
- E um biscoito para o Kairo.
- E se ela não gostar do chupa-chupa? - perguntou Nezy.
- Dá ao Pedrinho, ele há-de saber o que fazer com ele. Até podem chupar em conjunto, se quiserem... Numa partilha de amigos! - lembrou o Pai Gui Natal.
- Bem visto! Pronto, men. A cena 'tá feita. Agora mexe-me esse pudim gordo e flácido para o trenó antes que o Rudolfo comece a procriar com a Regina ou outra rena qualquer e trata de entregar as prendas aos putos. Estou contigo, boy!
- Bota shake nisso, Kanuca! 'Tou no ir, BOM NATAL! Fui.
E assim, enquanto Nezy acenava ao Pai Gui Natal, Marta e Rita aguardavam ansiosamente os seus presentes, embora pudessem sofrer algumas desilusões...
Neste Natal portem-se bem... Ou não há Kits para ninguém!
Um beijo, Nezy *
- Pai Gui Natal, tens de me ouvir, porra! Trocámos a merda dos presentes!
- Não faz os problema, baby... - dizia o Pai Gui Natal muito descontraído - Tudo vai-se resolver pelos melhor! Conta a eu o que se passa...
- Pá, é o seguinte: duas espevitadas lá de baixo pediram na carta dois presentes que nós trocamos, e agora a carroça já está carregada, os bichos alimentados e se não bazas daqui dentro de vinte minutos, as renas vão-me começar a cagar esta merda toda e eu não estou para passar a Noite de Natal de cú para a Lua a limpar isto. Allright?! - ripostou a Nezy.
- Tasse bem, pá. Yo, check it out. Mas afinal quem são as bacanas?
- Marta Neto e Rita Muller, já deves ter ouvido falar delas, men...
- Ah, sim sim! São aquelas que há uns dias andaram na rua todas nuas com a placa do limite de velocidade 50km/h e que escreveram na carta que o seu único objectivo de vida era tornar as pessoas mais respeitadoras e melhores, não foi? Grandas malucas... - diz o Pai Gui Natal com um brilho nos olhos provocado pela recordação daquele belo momento.
- Ayeh, toma lá! São essas mesmo. O ano passado mascararam-se de Mães Natal e o caralho que as foda... Queriam-te seduzir, as marotas! - completou Nezy com um tom de ironia na voz.
- Sim sim, umas tolas! Mas afinal o que é que elas pediram?
- Mano, é o seguinte: a Marta pediu o "Kit da Primeira Vez" e a Rita implorou pelo "Kit das Próximas Vezes" porque diz que agora está a ficar profissional e não quer perder o ritmo e não sei quê...
- "Kit da Primeira Vez"? Hmm... Nós ainda temos isso na fábrica? É que antes daquele concerto do Ben Harper a Rita pediu-me um... E pronto, sabes como é... Não resisti àquela dança do ventre e acabei por lhe dar todos os que tinha com medo que lhe faltasse alguma coisa, pobre rapariga... Vai ser a próxima Daniela Cicarelli! - diz o Pai Gui Natal comovido.
- Epá, fónix. Não temos mesmo mais nenhum. Que merda. Detesto deixar as crianças desapontadas... Ainda por cima a Marta ganhou 300 Euros a vender bolachas vestida de Mãe Natal... E se lhe déssemos uma malinha daquelas de brincar aos médicos, achas que ela fica contente? - perguntou Nezy com um um ar desapontado.
De repente, um som de ganidos e gemidos, um estardalhaço brutal lá fora...
- RUDOLFO SAI-ME DE CIMA DA REGINA!!! Filho-da-mãe da rena, fodasse... - ordena o Pai Gui Natal enervado. - Fala-se na Rita e lá vai ele, porra... Mas então, onde íamos nós?
- Na malinha de brincar aos médicos... - lembra Nezy.
- Ah, sim sim, claro! Acho uma óptima ideia! E para a Rita... O "Kit das Próximas Vezes", acho que ainda temos alguns em armazém. É melhor levarmos, agora aquilo anda sério com o namorado e não tarda nada está no Brasil... Ainda aparece um professor de Jiu-Jitsu e depois para o ano é mais uma criança a quem tenho de dar prendas, e já tenho putos que cheguem com quem gastar dinheiro. - concluiu o Pai Gui Natal.
- Está bem. Olha e à Marta damos só uma malinha de brincar aos médicos? Que desconsolo para a pobre menina... - comenta Nezy com um ar triste.
- Tens razão. Junta um chupa-chupa de bambú, se ainda houver.
- Mais nada?
- E um biscoito para o Kairo.
- E se ela não gostar do chupa-chupa? - perguntou Nezy.
- Dá ao Pedrinho, ele há-de saber o que fazer com ele. Até podem chupar em conjunto, se quiserem... Numa partilha de amigos! - lembrou o Pai Gui Natal.
- Bem visto! Pronto, men. A cena 'tá feita. Agora mexe-me esse pudim gordo e flácido para o trenó antes que o Rudolfo comece a procriar com a Regina ou outra rena qualquer e trata de entregar as prendas aos putos. Estou contigo, boy!
- Bota shake nisso, Kanuca! 'Tou no ir, BOM NATAL! Fui.
E assim, enquanto Nezy acenava ao Pai Gui Natal, Marta e Rita aguardavam ansiosamente os seus presentes, embora pudessem sofrer algumas desilusões...
Neste Natal portem-se bem... Ou não há Kits para ninguém!
Um beijo, Nezy *
quinta-feira, dezembro 21
E daqui a 20 Anos?
" - Estás ocupado?
- Não.
- O meu coração tem uma coisa importante para dizer ao teu.
- Está ligado! "
O resto fica entre nós.
Um beijo, MA.
- Não.
- O meu coração tem uma coisa importante para dizer ao teu.
- Está ligado! "
O resto fica entre nós.
Um beijo, MA.
sábado, dezembro 16
FENOMENAL
Saio de casa a correr e apanho o metro. O telemóvel apita: "Corre, vai partir!".
(Fonix)
Subo as escadas a correr e reparo que (por mero acaso) estou na saída errada.
"Que se lixe!"
Meto o (belo) cartaz debaixo do braço e faço um sprint até à estação.
O telemovél volta a apitar: "RÁPIDO, está quase a sair!! Linha 2, à esquerda."
(FODASSEEEE)
Entro no primeiro comboio que me aparece à frente, a rezar para que fosse esse o certo.
"- Olhe desculpe, isto vai para a Trofa?
- Não menina, isto vai pro cú de Judas.
- CARAÇAS, ABRAM ESTA MERDA, TOU NO COMBOIO ERRADO!!"
Finalmente, o Amarelo! Entro no bendito transporte, toda despenteada (presumo), a arfar, quase a cair para o lado, e a tentar recuperar as forças para um dia, que eu adivinhava, brutal.
Chegamos à Trofa, damos estrilho na estação ("DIOGO, AQUI. JÁ!"), continuamos...
"PRECISO DE UMA CASA DE BANHO!"
Já no Liceu, o nervosismo habitual da estreia, os abraços, os risos, a frase repetida mil e quinhentas vezes.
"Relaxaaa, vai correr bem!"
No palco... O cartaz, o apoio, as palmas, a bateria (qual? :P), "PVT, PVT".
"Podia ter corrido pior..." :D
Cá fora, o frio, os vinte dedos gelados, o tiritar dos dentes.
"É nestas alturas que eu penso que devia ter trazido um casaco mais quente..."
No caminho, a alegria (sim, estava mesmo radiante), a música.
"Eu não me acredito que ela está a cantar o Natal!!"
A gargalhada, o grito, a senhora idosa.
"F#$&?%! Menina, que susto!!"
Chegada ao destino onde me esperavam, a parte que custa sempre: o Até Já.
"Obrigado."
Private Place. Eu é que agradeço, deram outro brilho ao meu dia!
Beijinhos, a Fã Número Um.
(Fonix)
Subo as escadas a correr e reparo que (por mero acaso) estou na saída errada.
"Que se lixe!"
Meto o (belo) cartaz debaixo do braço e faço um sprint até à estação.
O telemovél volta a apitar: "RÁPIDO, está quase a sair!! Linha 2, à esquerda."
(FODASSEEEE)
Entro no primeiro comboio que me aparece à frente, a rezar para que fosse esse o certo.
"- Olhe desculpe, isto vai para a Trofa?
- Não menina, isto vai pro cú de Judas.
- CARAÇAS, ABRAM ESTA MERDA, TOU NO COMBOIO ERRADO!!"
Finalmente, o Amarelo! Entro no bendito transporte, toda despenteada (presumo), a arfar, quase a cair para o lado, e a tentar recuperar as forças para um dia, que eu adivinhava, brutal.
Chegamos à Trofa, damos estrilho na estação ("DIOGO, AQUI. JÁ!"), continuamos...
"PRECISO DE UMA CASA DE BANHO!"
Já no Liceu, o nervosismo habitual da estreia, os abraços, os risos, a frase repetida mil e quinhentas vezes.
"Relaxaaa, vai correr bem!"
No palco... O cartaz, o apoio, as palmas, a bateria (qual? :P), "PVT, PVT".
"Podia ter corrido pior..." :D
Cá fora, o frio, os vinte dedos gelados, o tiritar dos dentes.
"É nestas alturas que eu penso que devia ter trazido um casaco mais quente..."
No caminho, a alegria (sim, estava mesmo radiante), a música.
"Eu não me acredito que ela está a cantar o Natal!!"
A gargalhada, o grito, a senhora idosa.
"F#$&?%! Menina, que susto!!"
Chegada ao destino onde me esperavam, a parte que custa sempre: o Até Já.
"Obrigado."
Private Place. Eu é que agradeço, deram outro brilho ao meu dia!
Beijinhos, a Fã Número Um.
terça-feira, dezembro 12
"Faço com que te sintas especial?"
- Quando é que estamos juntos?
- Já daqui a bocadinho, nos meus sonhos.
- Ah e tu sonhas comigo, é? Não serão pesadelos?
- Não. São sonhos porque acordo a sorrir.
- Já daqui a bocadinho, nos meus sonhos.
- Ah e tu sonhas comigo, é? Não serão pesadelos?
- Não. São sonhos porque acordo a sorrir.
terça-feira, dezembro 5
Dás-me um?
Um abraço vale tanto que eu nem sei dizer
É remédio santo para desentristecer
São mil palavras num só gesto de Amizade
São as estradas desenhadas com claridade.
Um abraço é muito mais do que se imagina
É como uma construção de plasticina...
Por mais vezes que a tentes destruir
Com vontade é possível voltar amassar e esculpir.
Um abraço é como um puzzle acabado de montar
Tudo se encaixa de uma forma tão peculiar:
As peças juntas formam uma imagem perfeita,
Como um abraço dado com o coração à espreita.
Um abraço é bom quando é recebido sem se contar
Quando sentimos o calor de quem nos vem agarrar,
O peito arde e o corpo pede mais
Sentes-te seguro como um barco amarrado ao cais.
Um abraço grande e forte
É capaz de nos fazer encontrar o nosso Norte...
De nos fazer atinar e entrar nos carris,
Dá-nos conforto e põe-nos os pontos nos i's.
Um abraço é precioso e deve ser partilhado
Apenas com quem merece realmente ser abraçado
E quando dás esse regaço entregas tudo o que tens Aí,
Nada é melhor que um abraço (quando é dado por Ti).
InêsCorreia - 04/12/2006
É remédio santo para desentristecer
São mil palavras num só gesto de Amizade
São as estradas desenhadas com claridade.
Um abraço é muito mais do que se imagina
É como uma construção de plasticina...
Por mais vezes que a tentes destruir
Com vontade é possível voltar amassar e esculpir.
Um abraço é como um puzzle acabado de montar
Tudo se encaixa de uma forma tão peculiar:
As peças juntas formam uma imagem perfeita,
Como um abraço dado com o coração à espreita.
Um abraço é bom quando é recebido sem se contar
Quando sentimos o calor de quem nos vem agarrar,
O peito arde e o corpo pede mais
Sentes-te seguro como um barco amarrado ao cais.
Um abraço grande e forte
É capaz de nos fazer encontrar o nosso Norte...
De nos fazer atinar e entrar nos carris,
Dá-nos conforto e põe-nos os pontos nos i's.
Um abraço é precioso e deve ser partilhado
Apenas com quem merece realmente ser abraçado
E quando dás esse regaço entregas tudo o que tens Aí,
Nada é melhor que um abraço (quando é dado por Ti).
InêsCorreia - 04/12/2006
segunda-feira, dezembro 4
Ai é?!
" (Depois de um quarto de hora de discussão)
- Sim eu sei, sou uma bomba.
- #?$%*! Nunca mais explodes...!
- Hás-de querer e não vais ter!
- Também, só sou teu amigo por interesse...
- Ai é?!
- É.
- Está bem.
(pausa)
- Sabes uma coisa?
- Diz-me lá.
- És um idiota. Mas eu sou mais por gostar tanto de ti.
- Eu também te curto largo."
Depois do divórcio vem a reconciliação, assim é que deve ser.
- Sim eu sei, sou uma bomba.
- #?$%*! Nunca mais explodes...!
- Hás-de querer e não vais ter!
- Também, só sou teu amigo por interesse...
- Ai é?!
- É.
- Está bem.
(pausa)
- Sabes uma coisa?
- Diz-me lá.
- És um idiota. Mas eu sou mais por gostar tanto de ti.
- Eu também te curto largo."
Depois do divórcio vem a reconciliação, assim é que deve ser.
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