- Meu Deus, ele vai ser atropelado! (Sofia)
- NEM PENSAR! Espere! Deixe-me ajudá-lo... Venha por aqui, está vermelho para os peões. (Inês)
- Ah, muito obrigado. Morrer é que não! (Ele)
- Venha comigo, eu levo-o até à passadeira. Quer que atravesse consigo até ao outro lado? (Inês)
- Não, não é preciso, eu consigo. (Ele)
- Tem a certeza? Eu vou consigo, não me custa nada. Espere só um bocadinho, ainda não ficou verde. (Inês)
- Não, deixe estar. Eu quero ir para a Loja do Cidadão, por onde é? (Ele)
- Ah, não é por aqui. É nesta direcção, pronto. Se for sempre em frente chega lá. Quer que o leve? Não me custa nada. A sério. (Inês)
- Não, muito obrigado. Eu chego lá. Obrigada pela ajuda. (Ele)
- Não tem nada que agradecer. (Inês)"
Como será o dia-a-dia de um cego?
Viver na constante incerteza, no imprevisto, no medo de cada passo que se dá?
Hoje eu estava lá. E amanhã, estarei?
Obrigado, por cuidares de Mim.
4 comentários:
Hoje estivemos lá. Amanhã estarão outras pessoas para ajudar :D Eu emociono-me sempre com o que escreves.
Gostei do nosso passeio :D
Um velasquez @
es tao grande ines =)
beijuu imparavel*
podes tirar o nó do lencinho, escuteira. ja fizeste a boa acção.
beijinhos
meu amor, deixa que te diga que foi uma acção muito louvável.
sabes que és e serás sempre aquela que tenta deixar o mundo um pouco melhor. Tchi Amo*
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